quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Fundação da RECEP Escolas Radiofônicas

Relembrando a história da fundação da RECEP a rádio que possuía um estúdio montado no terceiro andar do Colégio Estadual, que por motivos técnicos não pode ter instalado sistema irradiante eficazes. Foi aí que surgiu o interesse do clero de montar uma Rádio nos moldes da Radio Sutatenza da Colômbia fundada pelo padre José Joaquín Salcedo. Que oferecesse ensino a distancia para as pessoas serem alfabetizadas através das ondas do rádio. Em 1958 aproximadamente o arcebispo Dom Manoel da Silveira D'Elboux em conversa com o governador Moisés Lupion sobre o assunto, quando foi lembrado da RECEP que ainda não possuía sistema irradiante e o Arcebispo propõe um convênio com o governo do Estado com validade até 1973, com este acordo a RECEP passa a ter um sistema irradiante e passa a funcionar na freqüência de 780 quilo hertz com 100 watts de potência. A igreja católica convida para administrar a Rádio das Escolas Radiofônicas a irmandade lassalista, cujo trabalho é sempre voltado à educação. A Cúria possuidora de uma grande área de terreno onde era o Prado Velho, onde seria construída a PUC do Paraná. Inclusive havendo um rio dividindo as terras, local extremamente propicio para a instalação da antena irradiante e transmissores o que foi realizado as custas do arcebispado através da Sociedade Paranaense de Cultura e que ainda construiu um estúdio nas dependências das arquibancadas do ex Jóquei Clube. Cuja inauguração foi realizada dia 07 de setembro de 1960. A RECEP Escola Radiofônica transmitia das 7:00 horas as 20:00 horas, ao findar o programa a Voz do Brasil através de link telefônico a RECEP passava a transmitir dos estúdios no 3º andar do Colégio Estadual do Paraná, até as 24:00 horas. Sendo que eram locutores os senhores José Baraúna de Araujo e Noel Edemar Samways.
Dias após a inauguração ingressei a convite de Luís Ernesto como estagiário sem direito a remuneração como operador de som e assim permaneci até 24 de abril de 1961 quando firmei contrato de trabalho com a Sociedade Paranaense de Cultura e lá permaneci até 24 de abril de 1962.
Éramos uma equipe muito pequena, tínhamos que fazer de tudo um pouco, redigir, criar, montar, produzir, fazer reportagens externas, tudo voluntariamente, sem equipamentos próprios, sem verbas, sem transporte, enfim com muita coragem e determinação.

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