sexta-feira, 29 de julho de 2016

Audição de música de câmera, gravada diretamente do Teatro da Reitoria da UFPR





Nos anos 60 quando estávamos na Rádio do Colégio Estadual do Paraná - Escolas Radiofônicas, eu e Luis Ernesto Pereira  gravamos  diretamente do Teatro da Reitoria da UFPR recentemente inaugurado uma audição de musica de câmera, graças ao convite que recebemos da violoncelista e critica de musica Josil Caron dos Anjos e promovida pela recém inaugurada SPMC - Sociedade Pró Musica de Curitiba, cuja  diretoria era assim composta: presidente – Aristides Severo Athayde, vice presidente – Henriqueta Garcez Duarte, secretário geral – H. Poeck (que criou o logotipo Pró-Música), tesoureiro – José Carlos Baraúna e coordenadores artísticos: Padre José Penalva, Cláudio Stresser e Maria Leonor Mello de Macedo.  com a participação de uma  Orquestra de Câmera. Por falta absoluta de recursos, levamos o nosso pesadíssimo gravador Webcor valvulado e monofônico e poucos metros de cabos de microfone, dois microfones interligados na base de gambiarras, pois nem um simples divisor de entradas possuíamos, se fosse nos dias de hoje, eu recusaria terminantemente efetuar tal gravação, apesar que hoje o Teatro da Reitoria dispõe de uma magnifica mesa de som com inúmeros recursos, até inimagináveis nos anos 60! Pela precariedade tivemos que ficar instalados no próprio palco, eram três cadeiras, uma para o Luis outra para mim e a última para o gravador, em um canto, meio acobertados pela cortina de palco, mas com uma platéia muito simpática, que ao abrir da cortina, fomos recepcionados com uma salva de palmas, aí sim, ficamos mais envergonhados ainda! Entre os presentes destacamos a musica e critica, Josil Caron dos Anjos e do radialista de nossa co-irmã RECEP e tesoureiro da SPMC, José Carlos Baraúna.
Deixo de mencionar o nome da Orquestra de Camera que realizou o recital, por não encontrar nos assentamentos da SPMC o devido programa deste recital, e também por não lembrar mais o nome da referida Orquestra, se por ventura alguém souber, por favor entrar em contato através de e-mail: jcamodio.vel@gmail.com - Desde já agradeço.

segunda-feira, 18 de julho de 2016



Comentário de Noel Edmar Samways:
Muita coisa aconteceu ao lado de toda essa história, João Carlos Amodio! Algumas engraçadíssimas ! Dá para escrever um livro ! Fui nomeado professor extranumerário para uma escola de Ponta Grossa (Jesus Divino Operário) e removido em seguida para o Colégio Estadual do Paraná, 1960. Fui o segundo locutor da Rádio, o primeiro foi José Carlos Baraúna Araújo. Revezávamos ao microfone. Transmitíamos os concertos da SCABI , Pró-Música e alguns na reitoria da UFPr (coral e orquestra, Gedeão Martins, Mário Garau, os regentes). Fui escalado para apresentar os primeiros festivais folclóricos no Guaíra, pelo Departamento de Cultura da Secretaria de Educação. O diretor, Ênio Marques Ferreira, foi o incentivador maior dos festivais, grande amigo. Quanto à Rádio, as dificuldades eram exatamente como você conta. Talvez até mais, pois tínhamos inclusive que fazer funcionar o transmissor de 100 watts no último andar do Colégio, ligando e desligando à noite. A antena era de rádio-amador fixada no alto do Estadual. Mais tarde, houve o convênio com a Cúria, e passou-se a transmitir também do Prado Velho. Daí começaram as histórias que você escreveu, no horário diurno, com a rádio-escola dos lassalistas. Luiz Ernesto foi fundamental no estúdio do Prado Velho, hoje museu da PUC. O Berg, o da foto que você postou, à direita, embaixo, começou apenas como ouvinte, inclusive com a presença física no estúdio ( não era funcionário, em todo o tempo em que permaneci na Emissora). Aliás, muitos iam lá, no Colégio, ouvir diretamente as músicas, nos intervalos de aulas. Lembro-me da Ana Emília, do professor Scardini, e do professor Taborda Ribas. Eles ajudavam até na seleção das músicas ! Fui, em férias, estagiar no Rio, Rádio MEC e Nacional, para aperfeiçoar a programação (aliás, "copiar" alguns). No teatro Municipal do Rio, fui observar as transmissões dos concertos da Sinfônica Brasileira pela Rádio MEC. Tudo igual, com os mesmos amplificadores que você menciona no seu texto ! Tudo transmitido pelo par de fios telefônicos, com linha dedicada! Boas lembranças, principalmente do Aluízio Finzetto, herói da RECEP, que tinha que se incomodar com tantos problemas junto ao governo do Estado. Newton Finzetto, o filho e grande amigo, ainda na semana passada nos encontramos e revivemos parte dessas "estórias" que, como me referi, dá um livro, talvez em vários volumes...  Não dá para esquecer os colaboradores desprendidos da Rádio, que com prazer cediam ou emprestavam  LPs, como Carlos Osório, José Ferreira (uma das maiores coleções de óperas de Curitiba na época), os consulados (Alemanha, Polônia, Interamericano, Israel, e outros; até a dona Marizé, mãe da Rejane De Medeiros Cervi   emprestava LPs !!! (Beethoven, quase sempre, não é mesmo, Rejane ?)

João Carlos Amodio E você pensa que eu não sei, tudo o que se passava na RECEP, fazíamos rádio por amor, com muita dedicação, eramos muito jovens, quando ingressei na rádio tinha 16 para 17 anos de idade. Quantos jovem de hoje, gostam de ouvir música erudita? Devemos muito ao Aluizio Finzetto, pois ele era o grande incentivador, sempre nos desafiando, como se fossemos incapazes de realizar as suas missões, mas sempre conseguimos realizá-las, com extrema dificuldade, sem equipamento, sem transporte, sem dinheiro, só contando com o nosso próprio! E não era só o Berg que era colaborador ativo, pois além de trabalhar ainda nos emprestava maravilhosos discos da discoteca primorosa de seu pai. Houve outros que infelizmente se perderam no tempo de minha memória, tinha um caderno com todos anotados, mas devido a mudanças se extraviaram, infelizmente!



sábado, 12 de março de 2016

Rádio Estadual fora do ar, mais de um ano!



Conversa ao Pé do Rádio - Rádio Estadual fora do ar mais de um ano!

Esta é do Paulo Alberti. Lá pelos idos de 1967, a Rádio estadual que funcionava onde hoje está a Café Paraná, teve seu transmissor atingido por um raio, ficando fora do ar. O engenheiro de som, Egon, estava na Alemanha fazendo um curso. O tempo foi passando e já fazia 08 meses que a rádio não funcionava, quando o diretor Aloísio Finzetto, homem competente, mas com mil atividades, resolveu ligar seu receptor e nada. Telefonou para o Paulo Alberti, que deveria ser o operador do horário e nesta altura estava na Rádio Clube, e reclamou da Rádio não estar funcionado. Aí foi aquele Deus nos acuda. Rádio consertada e mais um problema, a equipe estava toda de férias. Resumo: a emissora só voltou ao ar em janeiro, ficando inativa por mais de um ano.

Extraído: (Áudio)Blog do Paulo Branco, Radialista em Curitiba - Sempre fiel  ao microfone! 
Com permissão do autor!



domingo, 13 de julho de 2014

Filarmonica de Berlim



Recado de Luis Ernesto:
João eu minha mulher tivemos oportunidade de assistir ao vivo domingo passado em Berlim, um concerto da Orquestra Filarmônica, foi o sonho de minha vida. Na hora lembrei de todos nós das Escolas Radiofônicas, lã no Prado Velho, aprendendo música e pronúncias c o Irmão Gilberto.

Enviada do meu iPhone
24/04/2014
                                Legenda da foto:Entrada do teatro da Filarmônica de Berlim.


terça-feira, 27 de maio de 2014

AUDIÇÃO NA IGREJA IMACULADO

Contando un sonho ao Ubiratan Lustosa!
Essa noite tive um sonho, de uma passagem na minha vida, e que não me recordava mais! Quando trabalhava na RECEP - Escolas Radiofônicas, certa ocasião veio a Curitiba um muito famoso organista, não lembrei ainda o seu nome. vou perguntar ao Luis Ernesto, pois ele também participou, E foi realizado um grande concerto de órgão e o local escolhido foi a Igreja do Imaculado Coração de Maria, que possuía um excelente órgão, acredito que ainda possui. Localizada na Praça Ouvidor Pardinho. que você mais que ninguém conhece tão bem. Na noite do concerto lá estavamos eu e o Luis Ernesto e o nosso pesadíssimo gravador Webcor, subimos uma imensa escadaria, e ficamos empoleirados acima dos tubos do órgão para captar o som com a maior qualidade possível, e por sorte a gravação ficou ótima, e para surpresa nossa o concertista quis ouvir a gravação e ficou encantado com a qualidade; ainda bem!
Fim da conversa no bate-papo
Resposta:
Luis Ernesto Pereira Também não lembro o nome do organista, mas ficamos lá em cima babando em sua arte!!!!